News - Briefing de Mercado

Ibovespa sobe c/acordo da dívida grega e indicadores dos EUA
27/11/2012

27 de Novembro de 2012 12h49
Paula Pereira

 

27/11 12:49 CMA (CMA)  Nr. 1315800122
(EMP,MEC)
BM&FBOVESPA: Ibovespa sobe c/acordo da dívida grega e indicadores dos EUA
 
   São Paulo, 27 de novembro de 2012 - O Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa, operava em alta no pregão de hoje após o anúncio do acordo em
relação à dívida grega e a divulgação de indicadores dos Estados Unidos.
Há pouco, o índice subia 0,81% aos 57.227 pontos. O giro financeiro era de
R$ 1,810 bilhão. No mercado futuro, o contrato com vencimento em dezembro subia
 1,09% a 57.370 pontos.
 
   "A reunião dos líderes da zona do euro chegando a esse acordo com os
credores internacionais concordando com uma série de medidas em relação à
divida grega animou o mercado. Alguns dados de atividade nos Estados Unidos
também acabaram contribuindo com a alta, devendo manter essa tendência ao
longo do dia", aponta Ricardo Zeno, sócio-diretor da AZ Investimentos.
 
   Os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) e o Fundo Monetário
Internacional (FMI) chegaram a um acordo para liberar uma parcela de 43,7
bilhões de euros em empréstimos para a Grécia. A maior parte desses recursos
- 34,4 bilhões de euros destinados ao financiamento do orçamento do país e
aos bancos gregos - serão pagos em dezembro. O restante será dividido em três
parcelas que serão desembolsadas ao longo do primeiro trimestre do ano que
vem.
    
   O novo plano prevê que a Grécia passe a buscar um superávit primário
equivalente a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) a partir de 2016. Antes, esse
objetivo deveria ser atingido até 2014. As metas de redução no endividamento
também foram afrouxadas. Até 2016 - quando termina a participação do FMI no
resgate grego -, a relação entre a dívida e o PIB grego deve atingir 175%,
diminuindo para 124% em 2020 e para menos de 110% em 2022. Originalmente,
esperava-se que a Grécia reduzisse o nível de endividamento para 120% do PIB
até 2020.
 
   Nos Estados Unidos, os pedidos de bens duráveis ficaram estáveis em
outubro ante setembro, em US$ 216,948 bilhões. No mês anterior, as encomendas
haviam subido em 9,2% (dados revisados) em termos de comparação mensal,
informou hoje o Departamento do Comércio. Analistas previam queda de 0,4% nas
encomendas de outubro, após alta de 9,9% inicialmente reportada para o mês de
setembro.
 
   O índice S&P/Case-Shiller que mede os preços de imóveis residenciais nas
20 principais regiões metropolitanas dos Estados Unidos atingiu 146,22 pontos
em setembro, o que representa uma alta de 3,0% na comparação com igual
período do ano passado e de 0,3% em relação a agosto.
          
   No mercado interno, a troca de ativos entre a Petrobras e a OGX também
tinham influência no pregão. A Petrobras iniciou o seu programa de
desinvestimentos com a venda de sua participação de 40% no bloco BS-4, na
Bacia de Santos, para a OGX, empresa do Grupo EBX que atua no ramo
petrolífero,informou ontem à noite a companhia. O negócio foi acertado por
meio de um acordo de farm-out (cessão de direitos) pelo valor de US$ 270
milhões.
 
   Há pouco, as ações da Petrobras (PETR4) subiam 1,38%, a R$ 19,08, e as da
OGX (OGXP3) recuavam 2,38%, a R$ 4,50. Entre os mais líquidos, as ações da
Vale (VALE5) também operavam em alta, subindo 0,58%, a R$ 35,94.
 
    Paula Pereira / Agência CMA
 
    Edição: Eliane Leite
 
Copyright 2012 - Agência CMA
O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, operava em alta no pregão de hoje
após o anúncio do acordo em relação à dívida grega e a divulgação de indicadores
dos Estados Unidos. Há pouco, o índice subia 0,81% aos 57.227 pontos. O giro financeiro
era de R$ 1,810 bilhão. No mercado futuro, o contrato com vencimento em dezembro subia
1,09% a 57.370 pontos.
 
"A reunião dos líderes da zona do euro chegando a esse acordo com os
credores internacionais concordando com uma série de medidas em relação à
divida grega animou o mercado. Alguns dados de atividade nos Estados Unidos
também acabaram contribuindo com a alta, devendo manter essa tendência ao
longo do dia", aponta Ricardo Zeno, sócio-diretor da AZ Investimentos.
 
Os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) e o Fundo Monetário
Internacional (FMI) chegaram a um acordo para liberar uma parcela de 43,7
bilhões de euros em empréstimos para a Grécia. A maior parte desses recursos
- 34,4 bilhões de euros destinados ao financiamento do orçamento do país e
aos bancos gregos - serão pagos em dezembro. O restante será dividido em três
parcelas que serão desembolsadas ao longo do primeiro trimestre do ano que
vem.
    
O novo plano prevê que a Grécia passe a buscar um superávit primário
equivalente a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) a partir de 2016. Antes, esse
objetivo deveria ser atingido até 2014. As metas de redução no endividamento
também foram afrouxadas. Até 2016 - quando termina a participação do FMI no
resgate grego -, a relação entre a dívida e o PIB grego deve atingir 175%,
diminuindo para 124% em 2020 e para menos de 110% em 2022. Originalmente,
esperava-se que a Grécia reduzisse o nível de endividamento para 120% do PIB
até 2020.
 
Nos Estados Unidos, os pedidos de bens duráveis ficaram estáveis em
outubro ante setembro, em US$ 216,948 bilhões. No mês anterior, as encomendas
haviam subido em 9,2% (dados revisados) em termos de comparação mensal,
informou hoje o Departamento do Comércio. Analistas previam queda de 0,4% nas
encomendas de outubro, após alta de 9,9% inicialmente reportada para o mês de
setembro.
 
O índice S&P/Case-Shiller que mede os preços de imóveis residenciais nas
20 principais regiões metropolitanas dos Estados Unidos atingiu 146,22 pontos
em setembro, o que representa uma alta de 3,0% na comparação com igual
período do ano passado e de 0,3% em relação a agosto.
          
No mercado interno, a troca de ativos entre a Petrobras e a OGX também
tinham influência no pregão. A Petrobras iniciou o seu programa de
desinvestimentos com a venda de sua participação de 40% no bloco BS-4, na
Bacia de Santos, para a OGX, empresa do Grupo EBX que atua no ramo
petrolífero,informou ontem à noite a companhia. O negócio foi acertado por
meio de um acordo de farm-out (cessão de direitos) pelo valor de US$ 270
milhões.
 
Há pouco, as ações da Petrobras (PETR4) subiam 1,38%, a R$ 19,08, e as da
OGX (OGXP3) recuavam 2,38%, a R$ 4,50. Entre os mais líquidos, as ações da
Vale (VALE5) também operavam em alta, subindo 0,58%, a R$ 35,94.

 

Fonte: Agência CMA

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