News - Briefing de Mercado

Mercado brasileiro segue cauteloso e Ibovespa recua 1,43%
12/09/2011

12 de Setembro de 2011 13h47
Beatriz Cutait

Em baixa desde o início dos negócios, o Ibovespa opera atrelado ao mercado externo, ainda que com perdas mais acentuadas que as de Wall Street. Ações de bancos continuam se destacando na ponta negativa da bolsa brasileira, diante das preocupações globais com os reflexos da crise grega sobre as instituições financeiras.

Por volta das 13h, o Ibovespa recuava 1,43%, aos 54.982 pontos, com giro financeiro de R$ 2,1 bilhões.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha desvalorização de 0,75%, enquanto o S&P 500 caía 0,59% e o Nasdaq recuava apenas 0,05%.

Num dia esvaziado de indicadores econômicos internacionais, as tensões com a situação europeia voltam a nortear a atuação dos investidores. Ainda que ele não tenha se concretizado, o risco de um defaultgrego estimula nova onda de pessimismo global e as notas de bancos europeus volta à mira de agências de classificação de risco, dada sua exposição na economia do país europeu.

 “O risco de um default da Grécia vem se tornando cada vez mais evidente. Há um desconforto no setor financeiro como um todo, o que influencia nossos bancos. Será difícil o mercado brasileiro reverter esta tendência de baixa do dia”, avalia o sócio-diretor da AZ Investimentos Ricardo Zeno.

Empresas

Na cena corporativa brasileira, as chamadas “blue chips” contribuem para a queda do Ibovespa. Petrobras PN cedia 0,79%, a R$ 19,99, e Vale PNA recuava 0,48%, a R$ 40,73.

As principais perdas pertenciam aos papéis Itaú Unibanco PN (-3,05%, a R$ 27,92), Usiminas PNA (-3,09%, a R$ 11,58) e PDG Realty ON (-3,35%, a R$ 7,48).

Já as maiores altas partiam das ações B2W ON (2,75%, a R$ 15,67), Fibria ON (1,62%, a R$ 15,63) e Marfrig ON (1,58%, a R$ 8,31).

Fonte: Valor

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