News - Briefing de Mercado

Após subir 1,25% nos últimos três dias, dólar volta a cair com perspectiva de fluxo
15/08/2010

13 de Agosto de 2010 16h52
Priscila Dadona

No entanto, a alta não foi suficiente para a moeda norte-americana romper o teto de R$ 1,77. Nesta sexta, o dólar fechou valendo R$ 1,770 na compra e R$ 1,772 na venda, com valorização de 0,11%.

13 de agosto de 2010 - Apesar do clima de aversão ao risco no cenário externo, o dólar interrompeu uma sequência de três altas seguidas e voltou a cair nesta sexta-feira. Pesa sobre a cotação a perspectiva de entrada de recursos no País em função de captações de empresas no exterior e ofertas de ações, com destaque para a Petrobras que deverá realizar processo de capitalização em setembro.

"A tendência é firme e os juros altos contribui para atrair capital especulativo para o país", afirmou Ricardo Zeno, da AZ Investimentos

Nas últimas três sessões a divisa norte-americana subiu 1,25% pressionada pelo pessimismo externo e a sensação de que a recessão mundial pode voltar a qualquer momento, sinais emitidos por dados ruins na China e nos EUA. Porém, a moeda não últrapassou o teto de resistência de R$ 1,77. "Não repica com tanta intensidade, o que mostra que a perspectiva da atividade brasileira é positiva", pontua Zeno.

Nesta sexta-feira, o dólar fechou os negócios valendo R$ 1,770 na compra e R$ 1,772 na venda, com valorização de 0,11%. Na semana, porém, a divisa acumula alta de 0,73% e, em agosto, ganho de 0,91%.

Nesta manhã, dados positivos nos Estados Unidos animaram os investidores como a inflação ao consumidor em julho, vendas no varejo e confiança do consumidor em agosto. Na Europa, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro surpreendeu positivamente o mercado ao aumentar 1% entre abril e junho de 2010, com relação ao trimestre anterior e registrou alta de 1,7% na base anual, um ritmo mais rápido em quatro anos, conduzida pelo forte e inesperado aumento da economia da Alemanha. A previsão era de alta de 0,7% na base trimestral e 1,4% na comparação ano a ano.

Voltando ao cenário interno, o Banco Central (BC) voltou a comprar dólares no mercado à vista a R$ 1,7696. Segundo o presidente do BC, Henrique Meirelles, o alto volume de reservas internacionais ajudou o Brasil a enfrentar a crise financeira. "Se tivéssemos uma crise sistêmica gerada por insolvência generalizada de grandes exportadores, teríamos uma crise possivelmente de dimensão muito mais forte, com efeitos importantes no sistema financeiro", destacou Meirelles.

Fonte: www.ultimoinstante.com.br

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