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MITO OU VERDADE: Para o pequeno investidor aplicar em ETFs é mais vantajoso do que investir em fundos tradicionais?
07/04/2010

06 de Abril de 2010 19h10
Mariana Mandrote

Verdade. Na visão do sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno, umas das vantagens desse tipo de aplicação é que as despesas são mais baixas do que as de fundos tradicionais.
 
6 de abril de 2010 - Verdade. Pouco conhecidos pelos investidores brasileiros os Exchange Traded Funds (ETFs)  podem representar uma boa oportunidade para ganhar dinheiro em bolsa. Na visão do sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno, umas das vantagens desse tipo de aplicação é que as despesas são mais baixas do que as de fundos tradicionais. "Não há cobrança de taxa de administração e performance, um pedágio que o investidor paga em outros tipos de fundo", explica.
 
"Os custos de um ETF são a taxa de administração, que é bastante baixa, os custos de compra e venda e a custódia cobrada pela corretora. Tais custos somados normalmente são inferiores à taxa de administração paga em fundos de varejo", completa o gestor de carteiras da Verax, Pedro Ayres Lérias.
 
O ETF - em português, Fundo de Índice Negociado - é um fundo de investimento em índice, como o Ibovespa, com cotas negociáveis em bolsa, como se fossem ações. Dessa maneira, eles combinam a vantagem da diversificação, características dos fundos de investimento, com a facilidade de negociação de ações.
 
Ao investir em um ETF, aplica-se, ao mesmo tempo, em todas as companhias que compõem aquele indicador. Sendo assim, ao adquirir um Fundo de Índice Negociado, o investidor compra uma cesta com papéis de diferentes companhias que, juntas, reproduzem um determinado índice, diminuindo, dessa forma, a probabilidade e o risco de perda que corre quando se opta por negociar um título em especial.
 
No caso dos fundos de investimento, que podem ter diversas estratégias, os papéis que fazem parte de sua alocação podem ser escolhidos de acordo com o processo de análise de seu gestor, não refletindo a alocação de índices de mercado.
 
Outro benefício dos ETFs, segundo os especialistas, é a implementação da estratégias. "Como o ETF é negociado em bolsa, o investidor que comprá-lo ou vendê-lo terá sua decisão refletida imediatamente em sua carteira. No caso de fundos de investimento, é preciso respeitar as regras de cotização de aplicações e resgates, que muitas vezes expõem o investidor risco indesejado ou deixam de expô-lo quando é desejado", esclarece Lérias.
 
Zeno acrescenta que nesse tipo de investimento é mais fácil apreciar a evolução dos títulos. Os investidores conseguem informações atualizadas sobre a movimentação de seus ETFs no site da BM&FBovespa (www.bmfbovespa.com.br) e nos terminais dos vendors.
 
O primeiro ETF foi lançado em 1989, nos Estados Unidos, com o objetivo de refletir o comportamento do S&P500. Por aqui, o Fundo de Índice Negociado só chegou no final de 2008, mas de acordo com Zanon, já é um "nicho de mercado que está crescendo muito".
 
O Brasil possui sete produtos desse tipo. Um deles é administrado pelo banco Itaú e os outros seis são geridos pela gestora norte-americana BlackRock.
 
Para comprar ou vender um ETF, o investidor só precisa ser cliente de uma corretora, que pode auxiliá-lo a melhor opção de acordo com o seu perfil.
 
Cabe destacar que como todos os investimentos no mercado financeiro, as aplicações em ETFs não estão imunes a riscos.

Fonte: www.ultimoinstante.com.br

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